29 de setembro de 2009

Saudades.

Ao longo de todos estes anos, sempre acreditei que nunca ultrapassaríamos a barreira da indiferença. A indiferença emocional, porque a física há muito que a transpusemos.
E agora sinto saudades tuas. Até me custa a acreditar. Sinto saudades de sentir a tua sombra a assombrar-me os pensamentos nos corredores. Do teu olhar gélido a fitar-me lá longe. Dos silêncios no escuro do teu lar. Daquele beijo vagaroso na face assinalando um pedido de desculpas.
Fazes-me falta, sabes?

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