9 de setembro de 2009

Cícero.

Tu ressuscitas a vida que já morreu em mim. Trazes à superfície os bons sentimentos que eu julgara já se terem afogado há muito tempo. Foi das poucas conclusões que cheguei aquando da conversa da noite passada…

Isso não significa que te tenha perdoado. Foi mais um desabafo que tanto precisava de vomitar, de te fazer ver como eu tenho precisado de ti! Por isso, a conversação de ontem não chega. Eu disse tanto e tu tão pouco! Presumo então que tenhas obtido o que querias de mim…

Não me digas mais nada e escreve-me antes uma carta. Como nos bons velhos tempos. Quando as palavras me faziam chorar, bem antes de a tua voz não me despertar mais nada do que a indiferença. Escreve-me, por favor.


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