Quando hoje te sentaste ao meu lado, julguei termos voltado ao passado. Um passado tão longínquo que eu já quase não me recordava. Aquele em que éramos dois adolescentes infantis e sempre amuados um com um outro, e onde passávamos tanto tempo juntos...
Discutíamos tanto e por coisas tão insignificantes que hoje só consigo rir desses dias. Eu tinha sempre um brilho nos olhos tão grande quando te abraçava! Era tão bom ter-te como amigo!
E embora tenham passado dois anos, encontraste-me exactamente na mesma situação: triste, carente, ansiosa por um ombro amigo. Tens o dom de me fazer expulsar as lágrimas que tento, a todo o custo, conter. E ainda bem que as expeli.