29 de dezembro de 2010

Balanço do ano 2010


2010 foi, para mim, um ano que quebrou toda a rotina.

Desde 2007 que a minha vida tem girado à volta de meia dúzia de pessoas: mesmo que muitas vezes saísse magoada, eu voltava a tentar, voltava a insistir. Dava tudo por aqueles que julgava merecerem ser amados. Este ano, todo esse ciclo se quebrou.

Embora continue perdida em alguns aspectos, passei a ter mais confiança em mim, a preocupar-me menos com a opinião dos outros em coisas que só a mim dizem respeito e a desdramatizar uma série de coisas que antes me afectavam tanto.

Li imenso, aprendi como nunca, ganhei uma outra visão da própria vida; contudo, a nível artístico, foram meses de puro desastre. Mal escrevi, mal fotografei. [quiçá uma resolução de ano novo...] Sinónimo de estabilidade emocional, sem dúvida. E até isso tem um preço a pagar.

Aproveitei o meu verão ao máximo, pois embora tivesse menos tempo livre, utilizei cada um desses bocadinhos para me divertir. Foi, sem dúvida, um dos melhores de sempre.

Só tenho a agradecer por todo o apoio que tenho recebido, e reconhecer que realmente existem pessoas boas. Pessoas que merecem ser amadas. Pessoas como tu.

26 de dezembro de 2010

As coisas belas são merecedoras de toda a contemplação...

mas difíceis de serem verdadeiramente amadas.

20 de dezembro de 2010

Once again...

«Lamento, mas não sou assim como me pintas. Sou melhor, absolutamente melhor. Mas claro, como é que tu podes saber isso?
Os teus dogmas só te permitem ver aquilo que os teus olhos ignoram distorcer.»

18 de dezembro de 2010

Era bom que uma pessoa chegasse para nos fazer felizes.

13 de dezembro de 2010

Bad bad day.

É impossível o dia de hoje piorar mais.

11 de dezembro de 2010

Question of trust.

Este é o terceiro ano que passamos em conjunto. Passei quase um verão inteiro contigo. Vou contigo para todo o lado, conheço as tuas qualidades e os teus defeitos, conto-te centenas de peripécias que ocorrem na minha vida quotidiana.

Apesar de tudo isto, ainda não consigo classificar aquilo que nós temos como uma amizade. É muito difícil para mim voltar a confiar nas pessoas... e tu também não ajudas.

9 de dezembro de 2010

E pronto!

Acabaram-se os testes, os trabalhos e todas as tarefas escolares!


(o merecido descanso!)

1 de dezembro de 2010

24/11/10

«Hoje, está-me a dar a nostalgia. É dia de greve, não estou a estudar, mas também não saí de casa. Fiquei aqui a vegetar, sem ver ninguém, sem aproveitar o dia. Completamente sozinha.

É aqui que me lembro das manhãs de greve que costumava passar contigo. Sempre sentados naquelas escadas, imobilizados no tempo. Cheirava a terra molhada e o sol de Outono iluminava-nos com uma intensidade cada vez maior.

Eu corava. Tu beijavas-me. Eu chorava.»

25 de novembro de 2010

Neura.

Sei que está prestes a acontecer. Sinto os sinais e não os posso ignorar.

Digo frases ao acaso e sem sentido. Preencho-me de tédio até às entranhas. Rejeito quem me tenta pôr um sorriso no rosto. Mergulho em todas as memórias de um passado aparentemente feliz, e por lá me afogo.

Perdi tudo o que tinha... e tudo o que era. Já não me resta nada. Já não sou nada. Aquilo que eu faço todos os dias não é viver, eu limito-me a observar os ponteiros do relógio seguirem o seu rumo. Mas, afinal de contas, para quê viver? Onde é que está escrito que temos de lutar pela nossa felicidade?

Desperdiçamos todo o tempo que temos a tentarmos ter as melhores notas, a sermos os melhores namorados, a rodearmo-nos dos melhores amigos. De que serve esta sede de excelência? Não nos podemos limitar a ser medíocres?

Eu não quero ser a melhor, nem a mais perfeita, nem a mais inteligente, nem a mais simpática, nem a mais popular, EU NÃO QUERO SER NADA!

Não quero ser nada... a não ser tudo aquilo que eu já fui.

Love(less).

No dia 17 de Fevereiro de 2008, escrevi:

«Tenho medo que (...) só sintas interesse pelas minhas pernas, ou seja lá o que for.»

Agora que já tiveste as pernas, as coxas e tudo o resto, queres mais. Porém, é justamente isso que eu não te consigo dar.