29 de outubro de 2009

Chama-lhe poesia visual.

GRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR


grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr



grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr



grrrrrrrrrr



grrrrr




... Pronto. Já passou.

23 de outubro de 2009

Festa dos 16 anos (sweet sixteen)





Obrigada a quem lá esteve!

17 de outubro de 2009

Byebye fifteen,

Nem por um segundo vou sentir saudades tuas.




(e já tenho idade para ter juízo!)

13 de outubro de 2009

Expiração (a frase interminável)

(momento de dizer tudo o que me vier à cabeça:)



Estou neste momento a ver tudo com cores esverdeadas, tenho comichão no nariz, o meu gato é o diabo em animal, hoje chorei ao reler palavras que alguém me dissera há dois anos, hoje saí à uma mas devia ter ficado na escola porque apanhei uma grande seca, tenho de ler o raio dos Maias para avançar para outro mais interessante, apetece-me tentar escrever um poema mas não tenho coragem, tomei plena consciência que o meu blog é uma porcaria pegada, gosto de palavras escritas a negrito, a minha mãe já parava de estar viciada nos Morangos com Açúcar, esta noite não sei se vá ver um filme qualquer que tenho na sala ou se escreva ou se estude, sou o raio de uma miúda estúpida sempre envolta em dilemas, nunca mais me dou ao trabalho de organizar outra festa de anos, há mil anos que não vou ao cinema, apetece-me almoçar amanhã com alguém especial, acho mal as folhas de teste serem tão caras, falta muito pouco para dar um murro numa gorila lá da escola, eu devia mas é ir tomar banho senão irei jantar muito tarde, o Jean está a ganhar um fetiche de morder o correio da manhã (vejam bem como ele é um bom crítico jornalístico!), tenho de tirar os vestígios de verniz das unhas, faltam 25 minutos para as 20h00 e já estou farta de escrever isto. THE END

12 de outubro de 2009

Spotlight.

Acendam as luzes da ribalta! Liguem os microfones! Preparem-se as máquinas fotográficas! Que a multidão que grite um só nome…

O teu. Chegaste e é para arrasar. O cabelo ajustado ao milímetro, o casaco do último grito da moda, os ténis que todos invejam. Aos poucos e poucos avanças na passadeira e a multidão, mais eufórica do que nunca, enfurece entre assobios e lágrimas de puro contentamento por te ver. Onde estou eu nisto tudo? Provavelmente nem estou.

Até me poderia encontrar bem à tua frente, porém meu querido, jamais irias notá-lo e sabes porquê? Porque a única coisa digna da tua apreciação é o espelho que nos separa. Estás tão apaixonado por ti mesmo e pelo teu reflexo que os teus olhos nada mais vêem do que o próprio nada. Nesse teu esplendor jovial em que eles te invejam e elas correm loucas para ti, nesse círculo da tua vaidade, não há lugar para mim. Nunca houve.

Prova disso é quando todos te procuram através das linhas telefónicas e afirmas estar comigo, ao que respondem:

- Quem é essa?

Sou eu! Estou aqui! Mas tu nem o sabes. O teu “eu” de outrora sabia. Este não.

Tens tudo o que necessitas, recuso-me a forçar mais a minha permanência na tua vida. Quem sabe um dia, quando desceres do trono. Enquanto a coroa te servir… Eu não estarei aí.

11 de outubro de 2009

(teu) objecto

É assim que me usas. Quando precisas, lá estou eu. Quando te dou jeito. Quando precisas de um elogio.


De resto, eu chego a existir?

4 de outubro de 2009

Frágil.

Fingimo-nos tão fortes, queremos ser tão fortes... E somos tão vulneráveis.



Estou presa por um fio. Frágil como a porcelana. Basta um toque, e parte-se a loiça toda. Basta um toque.