No meu escudo, na minha bolha, no meu manto celestial, ninguém toca.
Conheço muitas pessoas, finjo um sorriso e, com algum esforço, decido acenar-lhes. Porém, são poucos os que me conhecem realmente. E ainda bem.
Se tu, leitor(a), também és daquelas pessoas que pensam que ao revelar algo da sua vida estão a retirar alguma coisa delas próprias, então senta-te ao meu lado e partilha este doce silêncio comigo.
O meu maior dom é não me saber expressar através da voz: mastigo algumas sílabas, engulo outras e qualquer coerência num discurso espontâneo feito pela minha pessoa é puro absurdo. E, mesmo assim, já falo demasiado.
Aliás, se um dos pecados mortais fosse confessar coisas que não deveriam ser ditas, não sei quantas vezes é que eu já teria sido atropelada, estrangulada, fuzilada, enforcada…
Criar amigos novos é um grande perigo porque tendemos a cair na tentação de querer contar tudo o que já contámos aos antigos. Talvez seja essa a principal razão da minha grande dificuldade em estabelecer novas relações – sou sempre da opinião de que já existiram demasiadas.
Podem-me conhecer os tiques, o sotaque, o modo de agir perante determinada situação e o meu temperamento pela manhã. Mas o meu íntimo, o que se passa dentro de mim, tem acesso restrito.
Conheço muitas pessoas, finjo um sorriso e, com algum esforço, decido acenar-lhes. Porém, são poucos os que me conhecem realmente. E ainda bem.
Se tu, leitor(a), também és daquelas pessoas que pensam que ao revelar algo da sua vida estão a retirar alguma coisa delas próprias, então senta-te ao meu lado e partilha este doce silêncio comigo.
O meu maior dom é não me saber expressar através da voz: mastigo algumas sílabas, engulo outras e qualquer coerência num discurso espontâneo feito pela minha pessoa é puro absurdo. E, mesmo assim, já falo demasiado.
Aliás, se um dos pecados mortais fosse confessar coisas que não deveriam ser ditas, não sei quantas vezes é que eu já teria sido atropelada, estrangulada, fuzilada, enforcada…
Criar amigos novos é um grande perigo porque tendemos a cair na tentação de querer contar tudo o que já contámos aos antigos. Talvez seja essa a principal razão da minha grande dificuldade em estabelecer novas relações – sou sempre da opinião de que já existiram demasiadas.
Podem-me conhecer os tiques, o sotaque, o modo de agir perante determinada situação e o meu temperamento pela manhã. Mas o meu íntimo, o que se passa dentro de mim, tem acesso restrito.
ola
ResponderExcluirPassa no meu blog. Não gostavas de te inscrever gratuitamente na oriflame para teres descontos nos produtos e teres alguns gratis?
amigos ou conhecidos fixes, não vejo como possam ser de mais. colas, cravas, infiltrados e outros chatos, bem, aí a história é outra. quem tem um coisito destes de escrever está sempre a dar-se voluntariamente aos outros... mas não tem mal, pois não?
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