2 de fevereiro de 2010

Sentença.


Não, não mereço de todo o que me estás a fazer. A tua crueldade ultrapassou qualquer limite. Não aguento mais esta humilhação diária…

Há fins que fazem sentido, pontos finais que são mesmo necessários. Porém, o nosso é muito incoerente. Não entendo o porquê, não entendo!

Defendi-te perante todos os outros, apoiei-te sempre que necessário, sacrifiquei-me para que tu pudesses ser um bocadinho mais feliz! E tu decides, sem razão aparente, ausentares-te da minha vida!

Bem sei a opinião que formaste a meu respeito nos últimos meses. Consideras-me fútil, preconceituosa, hipócrita, completamente vazia. Mas como me podes tu julgar, como podes ser tão moralista?!

Querias tanto evitar tornar-te alguém como eu, que ainda te metamorfoseaste numa pessoa muito pior. Desvalorizaste anos e anos de amizade; criticaste as minhas relações de amizade quando as tuas se construíam apenas para me demonstrares que sabias viver sem necessitares da minha presença; mentes, escondes e enganas; tornaste-te cínica e competitiva, sem te importares com as facadas nas costas que dás. Ainda estás iludida com essa teoria de que me deitando abaixo te sentirás melhor contigo própria… Sou eu a má pessoa desta história toda? Acredita que não.

Tenho pena, sabes? Daquilo que te tornaste, daquilo que destruíste. E eu não consigo conversar contigo, simplesmente não tenho coragem! Não te quero ouvir nesse vazio de vida que te recusas a preencher!

Um comentário:

  1. o último parágrafo, ou porque é que quando perguntamos aos pais pelos seus amigos da escolinha surge, inevitável, aquele "sabes.. a vida separou-nos.. a vida dá muitas voltas.."

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