30 de janeiro de 2010

Doce recordação.


Levantei-me pouco depois das sete da manhã num sobressalto, fiz questão de acordar toda a gente que estava no meu quarto e, completamente fracassada pela minha missão pouco filantrópica, dirigi-me aos balneários.

Nem me olhei ao espelho; apressei-me antes em direcção à janela de madeira branca, e abri-a.

Ali, sentindo a brisa gélida da manhã de seis de Dezembro de dois mil e sete, observando um tronco de árvore ornado de gotículas de orvalho, vendo as traseiras daquela cidade, eu senti mais um dos inícios da minha vida. Eu estava ali, tão distante daquilo que era o meu quotidiano, numa cidade desconhecida, num dia que mal começara mas que já prometia tanto!... Havia ali tanta esperança, um bem-estar sem limites! Estava só, e tão feliz! Sim, era pura e imaculada felicidade, um sorriso tenro e inconsequente, um prenúncio de uma vida nova vinha de cada cheiro que eu absorvia!...

Era… Coimbra.

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