20 de janeiro de 2010

Desculpa.


Ao contrário de todas as previsões (ou pelo menos daquilo que eu queria pensar), estou destinada unicamente a ti.
Quero lá saber se sou única ou especial ou qualquer um desses elogiosos adjectivos com que me caracterizas!, contigo eu quero uma vida perfeitamente comum! Como a minha mãe disse uma vez, quero ir almoçar a tua casa aos domingos. Ver televisão no sofá com as minhas pernas brancas e gordinhas sobre as tuas. Ficarmos deitados uma eternidade enroscados no conforto um do outro. É esse tipo de rotina que quero contigo, é essa a vida que desejo para nós os dois.
O meu mundo está num permanente sismo, e eu desequilibro-me constantemente: em quem me segurar senão tu? Tens de ser tu o meu pilar, a minha referência, o meu porto de abrigo, o meu guarda-chuva, o meu guarda-costas, a minha muleta!
Eu amo-te, amo-te demasiado até. Daí que me magoes de uma maneira que nem sequer te dás conta. Nem tinhas de dar. Fazes o máximo dos máximos para me fazeres feliz, e mesmo assim parece-me sempre insuficiente. Mereces muito mais do que aquilo que eu te posso dar…

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