25 de dezembro de 2009

Vamos brincar ao amor?

Há coisas, aparentemente muito simples, que por mais que tente, nunca consigo compreender.
Uma dessas questões relaciona-se com esse conceito de se ser difícil. Pois ser demasiado oferecido nunca ficou bem a ninguém, todavia, andar ali a dizer que não se quer quando se está mortinho para lhe saltar nos braços, é perda de tempo. E depois admiram-se que o outro dê meia volta e parta para outra.
Outra dessas interrogações é «Que é isso de lutar por alguém?». Se tivermos a certeza que essa pessoa também gosta de nós mas que por algum motivo tem receio de dar o braço a torcer, talvez até entenda. Porém, o que eu vejo é pessoas que levam tampa após tampa do mesmo sujeito e continuam dizendo que vão lutar por ele! Ou então outros indivíduos que já terminaram a sua relação há quiliões de meses, mas que insistem em lutar por uma pessoa que não vale a pena. Mais do que lutar por alguém, é atentar com o pouco amor-próprio que ainda deveria existir.
Sem dúvida que me falta jeito e paciência para estes jogos de paixão… Ou então já encontrei amor verdadeiro sem necessitar dessas fantochadas.

Um comentário:

  1. completamente verdade.
    a coisa aqui é que quando andamos a lutar por alguém, acabamos por perder um bocado a noção do ridiculo

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