1 de dezembro de 2009

Quem me dera que as palavras fossem fáceis...

A minha felicidade não passa por ti. Nem sequer lá perto.

Eu forço, eu insisto em passar pela tua auto-estrada como um atalho para aquilo que procuro. Bem, não me vais levar a lado nenhum.

Assim que eu me consciencializar que nem sempre o caminho mais rápido é o melhor, quando eu entender que me enganei e que estou perdida, voltarei para trás. Por enquanto, vou-me iludindo neste desvio, aproveitando minuciosamente cada minuto que tens disponível para mim.

As consequências que venham depois. Não temo mais o sofrimento, ou a desilusão. Deixa-me viver cegamente como não vivo há muito tempo. Os pés que flutuem, já estão entediados de permanecer enterrados no solo.

Quando o confronto chegar, eu resistirei. Sem arrependimentos. Lidarás com as difíceis palavras que te direi, e eu suportarei com um sorriso no rosto o teu monólogo de consolação.

Que o sonho permaneça por mais uns dias…

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