19 de agosto de 2010

Pêlo encravado.


Sem penetrar em exaustivos rodeios, exponho desde já o problema que me tem afectado as entranhas nos últimos meses:


Estou a atravessar uma crise criativa.


Sim, é essa a razão pela qual não tenho escrito nada dos últimos tempos, e também o porquê de me encontrar a fazê-lo agora.

Nas minhas tão intelectuais leituras de Verão, aprendi que um pêlo encravado só o é pois não consegue atravessar a barreira da pele seca e, consequentemente, inflama. Com as minhas palavras, passa-se exactamente a mesma coisa: elas revoltam-me o estômago, perfuram-me as veias, tentam ser expelidas a qualquer custo; contudo, a minha estabilidade emocional não o permite. Consequências? Todo o mau estar físico e psicológico que tenho estado a viver.

A solução, segunda a mesma fonte, passa por uma esfoliação na área de pele afectada... Mas como hei-de eu de destruir este meu muro de protecção e segurança? Do que terei eu de abdicar para me voltar a sentir vulnerável?

Na verdade, eu bem sei a resposta para estas questões, todavia, recuso-me a colocá-las em prática. Há esfoliantes com efeitos secundários muito perigosos e eu não quero sofrer com essas reacções adversas...

Isto que inflame... Em pior estado que as minhas virilhas não há-de ficar.

2 comentários:

  1. LOOOOL oh pa! Genial xD
    Só aviso: esfoliante do pingo doce faz alergia, por isso, até encontrares melhor, não vás por ai :p Deixa-a inflamar, quando a 'coisa' ficar feia, ela cura-se por si mesma
    Beijinho

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  2. Crises de escrita criativa significam, muitas vezes, que se está bem com a vida e que a vivemos.

    Hmmm... Bom sinal? ;)

    Cumps.
    Roberto Simões
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