14 de janeiro de 2011

«ainda».

Amo-te cada vez menos.

A cada dia que passa, afastamo-nos mais um quilómetro e não posso negar o quão feliz me sinto ao afirmá-lo. O “para sempre” está cada vez mais longe... e começo a duvidar de que alguma vez se cumpra.

Foi contigo que vivi alguns dos melhores momentos da minha vida. Que perdi pudores e preconceitos. Que cresci e amadureci. Foste tudo durante tanto tempo!... Mas também foste tu quem quis o adeus definitivo. Como é que me podes julgar por ter seguido em frente? Como é que consegues levantar a cabeça e dizer que ainda sou a mulher da tua vida?

Tenho pena. Pena de ti. Pena de mim. Pena de nós. Pena de ter achado que ser amada era (apenas) aquilo que tu me davas.

Espero ver-te dentro de alguns meses e ver um novo “tu”. Um “tu” mais adulto, mais homem, mais sensato, menos impulsivo. Um “tu” como aquele que eu tive nalgumas maravilhosas tardes de Inverno. Um “tu” que ainda valha a pena continuar a amar... Nem que seja só um bocadinho.

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