12 de agosto de 2009



É banal, é comum, é simples e normal. Porém, quando diz respeito a nós próprios, passa a ser único e especial.

Meu anjo, devoras-me o coração. Alimentas-te dele quando os teus braços se envolvem delicadamente nos meus. Quando os meus olhos quase iluminam as ruas escuras e nuas das nossas noites catárticas. Quando os sorrisos frágeis se convertem em carinhosos beijos. Quando os nossos corpos procuram o calor um do outro. Quando as nossas mãos se encontram. E acredita, meu pequeno demónio, não podia ficar mais feliz com esta cruel fragmentação do meu órgão vital!

Só tu me consegues dar aquela sensação de conforto e protecção. É isso, contigo sinto-me segura, imune. Entre nós não existem quaisquer questiúnculas, apenas uma ternura virgem e desmedida, um amor demasiado primitivo para ser assumido como tal…

É tão bom ter-te comigo, meu querido amigo.

2 comentários:

  1. Cuidado com os anjos negros! Amigos de duas caras, não!

    (Mta influência do Sobrenatural ;D)

    Cumps.
    Filipe Assis
    CINEROAD - A Estrada do Cinema

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