Segundo o Priberam (excelente site, deixem-me que vos diga): Inclinação para procurarmos obter o bem para o próximo.
Okay, estudei uma definição bem mais extensa em filosofia, mas a verdade é que é o que tento ser. Por vezes, dou por mim a sacrificar alguns dos meus prazeres ou vontades em prol de outras pessoas. Não o faço com o objectivo de receber algo em troca ou ser apelidada de Madre Teresa de Calcutá, mas por vezes o coração fraqueja e apetece mesmo enroscar-me no afecto que os outros supostamente nutrem por mim. Ou simplesmente alguma gratidão pelo afecto que nutro por eles.
E o que recebo? Egoísmo, indiferença. Muito obrigada, muito obrigada! Depois de tudo, de tudo o que construímos, destruímos e voltámos a construir assumindo novos contornos e silhuetas… Não estou eu sempre ao teu lado? É preciso retirares-me assim as forças? Parte de mim ainda permanece dentro de ti, por isso, não permitas que me afaste de mim mesma… Fica comigo.
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