Ao longo de todos estes anos, sempre acreditei que nunca ultrapassaríamos a barreira da indiferença. A indiferença emocional, porque a física há muito que a transpusemos. E agora sinto saudades tuas. Até me custa a acreditar. Sinto saudades de sentir a tua sombra a assombrar-me os pensamentos nos corredores. Do teu olhar gélido a fitar-me lá longe. Dos silêncios no escuro do teu lar. Daquele beijo vagaroso na face assinalando um pedido de desculpas. Fazes-me falta, sabes?
Ingredientes: - pensar muiiiiiiito nas boas memórias do passado; - sonhar em grande quantidade nas coisas boas que podiam ter acontecido; - imaginar um futuro brilhante, recheado de boas sensações e de acontecimentos fulminantes; - ignorar completamente a realidade em que se está inserido; - acreditar que tudo é possível.
Para quem não sabe, frequentei durante as férias de Verão uma formação relacionada com a cidadania europeia, denominada “Na Europa eu Conto”, promovida pela associação PAR – respostas sociais. Foram cinco dias espectaculares, de levar às lágrimas das saudades que todo aquele grupo maravilhoso iria deixar.
E, de facto, saudades foi coisa que não faltou durante o resto das férias. Por isso, a primeira e a segunda formações reuniram-se em Monte Gordo para um campismo de fim-de-semana.
Como sempre, superou as expectativas. Foi a primeira vez que acampei, e adorei. E pronto, de explicações ficamos por aqui, quem quiser mais informações sobre o projecto em que estou inserida consulte www.euconto.org.
O que é queria mesmo falar aqui é do que se desenvolve entre nós sempre que nos reunimos. A PAR é um mundo à parte. A Terra dos Sonhos, como diz a música do Jorge Palma. Uma completa utopia. Lá há respeito, tolerância, felicidade, liberdade, somos todos únicos e especiais. Lá podemos ser nós mesmos (e todas as nossas vertentes!) sem qualquer constrangimento. Como alguém afirmou, lá sentimo-nos mais à vontade do que com a nossa própria turma. Por mais que se tente explicar, é inexplicável. Geralmente apenas conseguimos relatar as actividades que lá se realizam, ou o quanto nos divertimos nelas. É certo que é incrível a forma como conseguimos reter conhecimentos a partir de métodos completamente criativos, porém não é isso que mais me toca, mas sim o afecto que desenvolvemos uns com os outros.
Impressionante como no dia a seguir a termos conhecido alguém já criámosuma extrema ternura por ela e desatamos aos abraços. Tudo isto sem esquecer o nosso hino, que nos dá uma energia sem precedentes.
E como não se consegue explicar tudo o que arrepia os nossos corações, é o segredo de cerca de quarenta pessoas. Um doce segredo.
Lãzudos para todos <3
Ps: quando a minha internet estiver mais rápida, coloco mais fotos :)
Apanho desilusões deste tamanho logo no primeiro dia de aulas. A sério, andares a contar coisas pessoais da minha vida (e ainda por cima mentira, apenas ouviste alguém falar delas!) a pessoas que sabes que não suporto, é no mínimo desprezível.
Não sou assim tão desnaturada. Acho que estou a ficar com paciência (e quem sabe algum jeitinho) para bebés e crianças. Menos mal.
ps: já não sei que hei-de fazer às borbulhas! GRRRRRRRRRRRRR nem sei o que aconteceu a minha cara! eu até meto pensos na cara para ver se não as espremo. GRRRRRR!
Que giro, estou com o maior ataque de acne da minha vida, o homem do laboratório da fnac anda a destruir o meu trabalho todo (GRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!), o meu telefone só recebe mensagens chatas, as aulas estão mesmo aí a começar, tudo me cai das mãos e acho que basta dizerem-me 'olá' para desatar a chorar. Que bonito!
Tu ressuscitas a vida que já morreu em mim. Trazes à superfície os bons sentimentos que eu julgara já se terem afogado há muito tempo. Foi das poucas conclusões que cheguei aquando da conversa da noite passada…
Isso não significa que te tenha perdoado. Foi mais um desabafo que tanto precisava de vomitar, de te fazer ver como eu tenho precisado de ti! Por isso, a conversação de ontem não chega. Eu disse tanto e tu tão pouco! Presumo então que tenhas obtido o que querias de mim…
Não me digas mais nada e escreve-me antes uma carta. Como nos bons velhos tempos. Quando as palavras me faziam chorar, bem antes de a tua voz não me despertar mais nada do que a indiferença. Escreve-me, por favor.
Não sei porque razão me sinto magoada. Não tenho motivos para tal. Tu nunca me prometeste nada, eu sempre aceitei as coisas como elas eram, nunca te pedi para modificares esta embaraçosa situação. Mas caramba, juro que o meu coração parou durante uns segundos quando te vi a passar, com o olhar inexpressivo, como uma fantasma que me decidiu assombrar por uns instantes! E nem olhaste para mim. Nada. Provavelmente nem reparaste que eu estava ali parada a contemplar-te, enquanto a multidão se movimentava por todos os lados. E também tu foste com ela para bem longe de mim.
Feliz aniversário Ruben *__________* Minha consciência, meu confidente, meu fofinho preferido! Pelo cheirinho a chocolate, pela caixa de gelado que ainda não comemos, pelas conversas à sombra numa piscina 'clandestina', por tu odiares fogos-de-artifício e eu adorá-los, pelo Ice Tea a 2,5€, eu gosto tanto mas tanto de ti! Obrigada por me apoiares e por estares sempre do meu lado ;)
Começa amanhã a última semana de férias. Depois disso, acabou. Novamente a acordar as 06h45, a apanhar o miserável do autocarro, a ouvir sempre as mesmas histórias a caminho da escola, a passar os intervalos a comer, a aturar a seca das aulas de Português, a ficar 45 minutos à espera para apanhar os transportes públicos, a desesperar por chegar a casa e esticar as pernas, uff! Preferia mais umas duas semaninhas antes de tudo isto começar. Para estar com quem não estive neste Verão. Para me divertir mais um pouco. Para descansar, coisa que não tenho feito nestas últimas três semanas. Enfim, não se pode ter tudo!...
Resta-me aproveitar bem esta semana, dar mais uns quantos mergulhos, apanhar um pouco de raios UV, dar uns beijinhos naquelas pessoas que depois só vou passar a ver de dois em dois meses, abrir bem as orelhas porque em breve vou voltar a ouvir aquele rol de mexericos e má-língua, não pegar num só livro.
Tens sido um amor para mim. Obrigada por tudo o que tens feito por mim nos últimos dias, obrigada mesmo (quase que tenho um ataque de choro com isto!). É tão bom saber que acreditas em mim, e que me ajudas a concretizar os meus sonhos!
Vou ser-te sincera, há uns meses atrás, por muito que gostasse de ti e de estar contigo, tinha sérias dúvidas sobre a nossa amizade, se éramos realmente isso, amigos. A tua ausência era mais do que evidente, apesar da constante simpatia e de todo o carinho que sempre me deste. Agora posso orgulhar-me de já não pôr isso em causa: sim, somos amigos. É tão bom dizer isto! Não te vou meter rótulos, não te vou dizer que és o meu melhor amigo, ou o amigo das saídas à noite, ou o amigo das fotografias. És meu amigo. Ponto. Vou-te agradecer pela milionésima vez tudo o que me tens dado ao longo deste ano e tal. OBRIGADA! Pelos abraços ternos, por te rires das minhas piadas secas, por ouvires as minhas confidências, por me fazeres todos estes favores, por me meteres com este sorriso palerma e os olhos a brilhar. Meu anjo, eu adoro-te.
Mas tanto que por mais de duas vezes tive visões da minha morte. A cair da dita "mota", a sentir a pele a deslizar contra o alcatrão, muito sangue, os dentes partidos. E só de pensar que isto vai acontecer muitas mais vezes, até tremo.