Yirien's blog
Pequenos desabafos de uma vida igual a tantas outras.
24 de fevereiro de 2012
2 de dezembro de 2011
And then came Lisbon.
Nunca pensei não ter saudades. Parecia-me inegável que, a certa altura, mergulharia novamente na procura nostálgica de um passado qualquer, que iria ao encontro das pessoas que povoaram o meu quotidiano ao longo de três anos, que sufocaria longe da quietude e dos campos húmidos pela manhã.
Não aconteceu. Nunca estive tão feliz. Recuperei o carácter extrovertido e activo que julgava ter perdido para sempre. Deixei de ter medo das pessoas. Pela primeira vez, principiei a ter objectivos, ambições, sonhos pelos quais lutar.
Esta não era, de facto, a minha cidade. Agora, talvez seja. Começa a ser.
28 de agosto de 2011
14 de agosto de 2011
22 de julho de 2011
Puzzle de domingo à tarde.
Rasgar assimetricamente algumas fotografias e reordenar as suas fracções de forma quase instintiva.
Recusar despir o pijama.
Coçar o nariz e rebentar borbulhas.
Esticar as pernas e cruzar os pés.
Abrir de propósito uma tesoura com o intuito de irritar a minha mãe (ela diz que tesouras abertas são sinónimo de "garreias").
Desligar o telefone.
Rodopiar na cadeiras.
Calcular o número de objectos vermelhos no meu quarto (4 almofadas, 3 velas, 3 estojos, 2 tapetes, 2 cortinados, 1 puff, duas canetas, um lápis, um agrafador).
Ver «Os Maias» fechados, a pedirem para serem lidos.
Pensar como é que tenho uma foto do Cristiano Ronaldo (e do Deco, do Maniche e do Miguel) na estante do meu quarto (vestígios da febre do Euro 2004).
Decidir arrancar o Cristiano Ronaldo e fazê-lo efectivamente.
Matutar como é que hei-de tirar os restos do autocolante da madeira do móvel.
Não chegar a nenhuma solução.
Abrir o livro de Filosofia e insistir para mim mesma que tenho de estudar.
Achar que tenho ali tudo o que preciso de saber para o teste e fechá-lo de seguida.
Jogar ao quatro e linha sozinha (e mesmo assim perder).
Recusar despir o pijama.
Coçar o nariz e rebentar borbulhas.
Esticar as pernas e cruzar os pés.
Abrir de propósito uma tesoura com o intuito de irritar a minha mãe (ela diz que tesouras abertas são sinónimo de "garreias").
Desligar o telefone.
Rodopiar na cadeiras.
Calcular o número de objectos vermelhos no meu quarto (4 almofadas, 3 velas, 3 estojos, 2 tapetes, 2 cortinados, 1 puff, duas canetas, um lápis, um agrafador).
Ver «Os Maias» fechados, a pedirem para serem lidos.
Pensar como é que tenho uma foto do Cristiano Ronaldo (e do Deco, do Maniche e do Miguel) na estante do meu quarto (vestígios da febre do Euro 2004).
Decidir arrancar o Cristiano Ronaldo e fazê-lo efectivamente.
Matutar como é que hei-de tirar os restos do autocolante da madeira do móvel.
Não chegar a nenhuma solução.
Abrir o livro de Filosofia e insistir para mim mesma que tenho de estudar.
Achar que tenho ali tudo o que preciso de saber para o teste e fechá-lo de seguida.
Jogar ao quatro e linha sozinha (e mesmo assim perder).
2009
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